sábado, 20 de novembro de 2010

Maciel Melo - Discografia


Na entrada de Iguaraci, cidade do sertão pernambucano, a 363 km do Recife, uma placa avisa orgulhosamente: Está é a terra de Maciel Melo. Não são necessários adjetivos, nesta justa homenagem que os conterrâneos prestam ao mais completo compositor de forró em atividade no Nordeste. Maciel Melo não é apenas um cantor e compositor que recriou o forró nos anos 90, é hoje uma referência da música nordestina, cuja estrutura revolucionou a partir do xote Caboclo sonhador, popularizado por Flávio José e Fagner, e pelo próprio autor.

domingo, 7 de novembro de 2010

Aboio, um filme de Marília Rocha


Aboio é um tipo de canto utilizado por vaqueiros para se comunicar com o gado. A cantoria de chamar e de tanger o rebanho, pois tudo na vida tem que ter agrado, como eles próprios dizem. Arte que, garantem eles, já existia desde os tempos de Sócrates e Creonte que também já eram boiadeiros e vaqueiros.

domingo, 3 de outubro de 2010

Tramas do Sagrado: A poética do sertão de Elomar


Simone Guerreiro nos convida a participar das Tramas do sagrado na produção poético-musical de Elomar Figueira de Mello, um bardo medieval que ressurge no nosso tempo, nas agrestes terras nordestinas. Atender a este apelo significa adentrar-se na geografia do sertão, conhecer histórias, recuperar mitos, resgatar a força de um imaginário que se manifeste intensamente através de personagens, cenários e enredos, nos versos e acordes musicais das canções, antífonas, Arias e óperas da rica produção elomariana. Este material Simone Guerreiro recolhe dos arquivos do compositor, recorrendo à vasta discografia das músicas já gravadas e divulgadas, porém, de maneira privilegiada para o leitor, devastando um corpus poético ainda inédito. (Evelina Hoisel, na apresentação do livro).

domingo, 12 de setembro de 2010

Filme Boi Aruá



Relata a história de um fazendeiro orgulhoso cujo poder é desafiado sete vezes pela extraordinária aparição do BOI ARUÁ, o Boi Misterioso, até o derradeiro confronto quando se despoja das máscaras e celebra fraternalmente a vitória sobre si mesmo.

domingo, 22 de agosto de 2010

Toques & Cantares - Tibau do Sul - RN [2004]



Este CD faz um mapeamento sonoro da praia de Tibau do Sul-RN, com os seus cocos-de-roda, cantar de farinhada, jornada da lapinha, jornadas de pastoril, cantares de excelência, toada de bois-de-reis e bambelô. Conta com participações especiais de Dominguinhos, Gereba, Elomar Figueira, Mônica Salmaso, Carlos Zens, Mestre Cobrinha, Naná Vasconcelos, Walter Franco, Ná Ozzetti, Isaque Galvão, Xangai e Renato Braz, entre outros grandes nomes da MPB.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Aceitamento do Convite de Dassanta


O gentil convite enviado por Dassanta, para tomar parte nesse ajuntamento e de vez em quando escrevinhar algumas linhas, me encheu de contentamento, por saber que faço parte do universo da convidante, cuja simpatia e gentefinisse dispensam comentários.

De pronto respondi a sua missiva agradecendo ao convite e, olha só, me comprometendo a contribuir com algum escrito. Depois desse tresloucado gesto (o último), tomado ao sabor da emoção do convite, me dei conta que eu não tenho a verve dos escribas. Agora era tarde, eu já havia me apalavrado.

Passei uns dias imaginando a procura do assunto a ser tratado e nada, nada... Pois não é que o post da Sra. dos Sarsais me deu o mote! Também resolvi contar um pouco da minha primeira experiência no espaço sagrado e consagrado da Casa dos Carneiros.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Dona Militana, a maior romanceira do Brasil


Militana Salustino do Nascimento, mais conhecida como Dona Militana (São Gonçalo do Amarante, 19 de março de 1925 — São Gonçalo do Amarante, 19 de junho de 2010) foi uma cantora de versos brasileira, considerada por muitos a maior romanceira do Brasil. Privilegiada, era capaz de recitar longos enredos do romanceiro - estilo de poesia oriundo de Portugal - que chegou ao Brasil ainda nos idos da colonização.

domingo, 1 de agosto de 2010

Sete Violeiros lá na Casa dos Carneiros





Vítória da Conquista aos dezessete de abril de dois mil e dez, Gameleira. Corrêmo o trecho, ribanceira a baixo, em rodopio, estrada de terra, caatinga, restinga era coisa encantada. O silêncio puro dali trazia nitidamente o que encorpava a música de Elomar.